quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

JESUS CRISTO É O ÚNICO CAMINHO

A importância da salvação exclusiva na Pessoa de Jesus Cristo é apresentada de forma muito coerente por R.C. Sproul.

COMEÇANDO UM NOVO ANO


Terminou um ano e começa outro. Começam as mesmas promessas de fazer algo, de terminar algo, de parar de fazer alguma coisa.
Termina o ano e olhamos para trás, e vemos erros e acertos, as vezes mais vitórias do que derrotas; as vezes mais derrotas... Assim, muitas vezes começamos um novo ano, com sentimentos de frustração, de fracasso, por causa do referencial que temos do ano anterior.
Entretanto, o novo ano se apresenta como uma nova estrada, um novo caminho. Assim, podemos vislumbrar novas possibilidades, novas esperanças! Podemos perceber que há um novo começo e que as coisas podem ser diferentes, melhores.
Um novo ano se apresenta diante de cada um de nós. Como ele será? O que ele reserva para cada um nós? Quais são os nossos sonhos e projetos para este novo ano?
Salomão diz: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor”. O que isto significa? significa que compete a nós fazer planos, sonharmos, desejarmos dias e anos melhores. Entretanto, não podemos perder a perspectiva de que a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Isto nos ensina sobre a nossa dependência diante de Deus. Por que? O próprio Salomão responde: “Como ribeiros de águas assim é o coraçào do Rei na mão do senhor; este segundo o seu querer, o inclina”.
Neste novo ano, náo perca a perspectiva de que Deus continua sendo Deus, ele não deixou de ser Deus com o passar dos anos, dos tempos. Ele é o mesmo ontem e hoje, e será o mesmo para sempre. Por isso, neste novo ano, renove a sua fé e confiança em Deus, de um ano melhor. Faça planos e sonhe, submeta os seus planos e sonhos aquele que é capaz de realizar, de fazer as coisas acontecerem. Creia que este ano será melhor!
Rev. Luiz Carlos Correa
Pastor da Igreja Presbiteriana de Cabo Frio

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

UMA PROFUNDA CONFIANÇA EM DEUS



“Então, respondeu Jó ao SENHOR: Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42.1,2)

A história da vida de Jó, nos remete a questão do sofrimento humano. Por que o homem sofre? Se Deus é bom, como pode ele deixar que tantas tragédias toquem a vida do ser humano? Entretanto, no livro de Jó, Deus não se preocupa em explicar a questão do sofrimento, e sim, revelar como o ser humano reage diante das dificuldades e intempéries da vida.
Diante do sofrimento de Jó algumas reações se tornam claras e patentes:
1) Os amigos de Jó. Eles reagem primeiramente com uma profunda empatia e solidariedade para com o amigo Jó. entretanto, com o passar do tempo, revelam que se Jó passava por aquele problema era por causa de algum pecado cometido;
2) A mulher de Jó. Diante do sofrimento do marido, e da tragédia que atingiu toda família, a mulher reage de forma profundamente desesperadora: “amaldiçoa teu Deus e morre”.
Como Jó reage diante da crise? Jó questiona, e de certa forma esperneia. Mas faz pelo menos duas declarações que são profundamente inspiradoras:
1) “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus.”
2) “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado”. Nessas duas declarações, Jó revela uma profunda confiança em Deus.
Ele não entendia o que estava acontecendo com ele, não compreendia as razões, mas tinha algumas convicções inabaláveis:
1) O seu redentor, libertador estava vivo;
2) Sua sorte, mais cedo ou mais tarde seria mudada;
3) Deus tinha um plano e projeto para sua vida;
4) Acreditava no poder absoluto de Deus para mudar as situações da vida.
Confiar em Deus nos momentos de crise e sofrimento é muito difícil; não é nada fácil. Mas a história de Jó nos desafia a acreditar que Deus tem um plano perfeito para nossas vidas.
Creia e confie em Deus. Ele é Deus de absoluta confiança. Nele você pode confiar!

Rev. Luiz Carlos Correa
Pastor da Igreja Presbiteriana de Cabo Frio

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

NATAL

    Nesta semana comemora-se o Natal. É tempo de correria, tempo de comprar presentes, de preparar os comes e bebes, e depois festejar, se alegrar, se divertir.

    É tempo natalino, tempo de dar e receber presentes, as vezes é tempo de apenas dar e não receber; também é tempo de amigo oculto, que as vezes não é tão amigo e nem tão oculto.

    É tempo de festa natalina, tempo em que deveríamos pensar um pouco naquele que deu origem a festa; pensar no significado do nascimento do menino Jesus, na razão porque ele nasceu!

    O sábio Salomão diz que há tempo para tudo. Se há tempo para tudo, para muitos este tempo natalino é tempo de ganhar dinheiro, de explorar os outros, tempo de panetones.

    Infelizmente este tempo para muitos também é tempo de dor, de perca, de angústia, de infelicidade, de lágrimas e choros. Entretanto, independente de tudo, este é um tempo para você descobrir que a PAZ, A VERDADEIRA ALEGRIA, O VERDADEIRO AMOR, se encontra unicamente na pessoa do Senhor Jesus, que nasceu para mudar a sua sorte e a sua história. Por isso, neste tempo chamado Natal, festeje o verdadeiro natal! Festeje a pessoa do Senhor Jesus!

SINTESE ENTRE RELIGIAO E FILOSOFIA

SINTESE ENTRE RELIGIAO E FILOSOFIA


 


 

Bertrand Russel refletindo sobre: A Filosofia entre a Religião e A Ciência, declara que em sua compreensão, a filosofia é algo intermediário entre a teologia e a ciência.

Segundo ele, a teologia consiste de especulações sobre assuntos a que o conhecimento exato não conseguiu até agora chegar. Entretanto, todo conhecimento definido pertence a ciência. Já a filosofia é uma terra de ninguém exposta aos ataques da ciência e da teologia.

Na verdade, a Religião, a Filosofia e a Ciência têm objetivos comuns: tentar compreender, ordenar e explicar o Homem e sua relação com o universo. A diferença é que os instrumentos utilizados para a compreensão do universo são diferentes.

Russel levanta alguns questionamentos: "Acha-se o mundo dividido em espírito e matéria? E, supondo-se que assim seja, que é espírito e que é matéria? Acha-se o espírito sujeito à matéria, ou é ele dotado de forças independentes? Possui o universo alguma unidade ou propósito? Está ele evoluindo rumo a alguma finalidade? Existem realmente leis da natureza, ou acreditamos nelas devido unicamente ao nosso amor inato pela ordem? É o homem o que ele parece ser ao astrônomo, isto é, um minúsculo conjunto de carbono e água a rastejar, impotentemente, sobre um pequeno planeta sem importância? Ou é ele o que parece ser a Hamlet? Acaso é ele, ao mesmo tempo, ambas as coisas? Existe uma maneira de viver que seja nobre e uma outra que seja baixa, ou todas as maneiras de viver são simplesmente inúteis? Se há um modo de vida nobre, em que consiste ele, e de que maneira realizá-lo"

Diante dessas indagações, ele entende que a resposta da teologia é demasiadamente concludente. Entretanto, é dever da filosofia estudar tais questões mesmo não tendo uma resposta adequada.

Diante deste contexto, Bertrand afirma:

1) A ciência diz-nos o que podemos saber, mas o que podemos saber é muito pouco e, se esquecemos quanto nos é impossível saber, tornamo-nos insensíveis a muitas coisas sumamente importantes;

2) A teologia, por outro lado, nos induz à crença dogmática de que temos conhecimento de coisas que, na realidade, ignoramos e, por isso, gera uma espécie de insolência impertinente com respeito ao universo;

3) Ensinar a viver sem essa segurança e sem que se fique, não obstante, paralisado pela hesitação, é talvez a coisa principal que a filosofia, me nossa época, pode proporcionar àqueles que a estudam.

    Segundo Bertrand Russel a filosofia depois de surgir na Grécia foi subjugada pela teologia com o surgimento do cristianismo, mas adiante foi dominada pela igreja católica, e a partir do século XVII foi dominada pela ciência.

Em sua concepção, Bertrand Russel afirma que os filósofos se dividem em dois grupos: 1) Os que querem estreitar os laços sociais; 2) Os que desejam que os laços sociais sejam afrouxados. Segundo ele, na Grécia, a coesão social era assegurada pela lealdade ao Estado-Cidade. Já em Esparta, o individuo tinha pouca liberdade. Então, a coesão social que vai do tempo de Alexandre a Constantino foi assegurada não pela filosofia e nem pelas antigas fidelidades, mas: 1) pela força dos exércitos; 2) pela administração civil.

Para Bertrand Russel a coesão social é uma necessidade. Entretanto, a humanidade jamais conseguiu impor a coesão mediante argumentos meramente racionais.

Na verdade, a Religião, a Filosofia e a Ciência têm objetivos comuns: compreender, ordenar e explicar o Homem e sua relação com o Cosmo.

A religião usa as emoções, os sentimentos e a espiritualidade para tentar conseguir significado absoluto da vida e do mundo.

A Filosofia usa o pensamento como seu instrumento de trabalho ou fonte de matéria-prima para tentar conseguir significado absoluto da vida e do mundo.

A ciência é o esforço secular de reunir, através do pensamento sistemático, os fenômenos perceptíveis deste mundo, numa associação tão completa quanto possível.

Resumindo: a religião, filosofia e ciência: nos dão os principais sinais de pontuação para lermos nosso mundo e interpretarmos nossas ações. A religião nos dá o ponto final, a filosofia nos dá a interrogação e a ciência a exclamação.